corner
Healthy Skepticism
Join us to help reduce harm from misleading health information.
Increase font size   Decrease font size   Print-friendly view   Print
Register Log in

Healthy Skepticism Library item: 17094

Warning: This library includes all items relevant to health product marketing that we are aware of regardless of quality. Often we do not agree with all or part of the contents.

 

Publication type: news

Lusa
Farmacêutica nega 'relações impróprias' com a OMS
DN Globo 2010 Jan 25
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1478314


Full text:

A farmacêutica que forneceu a Portugal as vacinas contra a gripe A
H1N1 considera “sem fundamento” as declarações de um membro do
Conselho da Europa que acusou a Organização Mundial de Saúde de ter
“relações impróprias” com a indústria.

A 14 de Janeiro, o presidente da comissão de Saúde da assembleia
parlamentar do Conselho da Europa, Wolfgang Wodarg, apresentou uma
moção para investigar se há conflito de interesses entre a Organização
Mundial de Saúde (OMS) e as farmacêuticas.

“O maior escândalo médico do século”

Wodarg considerou que se assistiu “ao maior escândalo médico do
século” e acusou a OMS de ter “relações impróprias” com as empresas do
sector farmacêutico. O Conselho da Europa analisa hoje como a OMS
tratou este assunto.

A porta-voz da Glaxosmithkline em Portugal, Marta Mello Breyner,
lembrou à Lusa que a empresa está há 10 anos a trabalhar com a OMS e
“outros interlocutores de saúde pública para um cenário de pandemia”.

Investimento na investigação de vacinas e ampliação da produção em
grande escala de um anti-viral entram nessa estratégia, referiu.

Relativamente à vacina, a responsável lembrou que o facto de ter sido
submetido à Agência Europeia do Medicamento um protótipo contra o H5N1
(o vírus que indiciava a pandemia da gripe das aves) facilitou que
rapidamente se apresentasse outro contra a estirpe H1N1.

“E o resultado foi uma aprovação mais rápida”, explicou.

Todo este processo levou a um investimento superior a 2,6 mil milhões
de euros, adiantou a mesma fonte.

No início de Outubro, os impactos financeiros directos da gripe A nos
custos do Estado português já ascendiam a 67,5 milhões de euros com a
compra de vacinas, no valor de 45 milhões de euros, e do anti-viral
Oseltamivir, no valor de 22,5 milhões de euros.

O Governo gastou este ano 45 milhões de euros na compra de seis
milhões de doses de vacinas contra a gripe A à Glaxo Smith Kline (GSK)
e gastou, nos últimos três anos, 22,5 milhões de euros na compra do
anti-viral Oseltamivir à Roche, inicialmente destinado ao combate à
gripe das aves.

Por apurar estão ainda os custos indirectos, dependendo da evolução da
pandemia, mas um estudo efectuado pela Deloitte, em colaboração com a
Intelligent Life Solutions, refere que os custos para o Estado estão
estimados em 330 a 500 milhões de euros.

Esta estimativa contabiliza as perdas em IRS, as contribuições para a
Segurança Social e subsídio de doença.

Se se contar com o absentismo laboral, a Deloitte estima que a gripe A
poderá originar uma redução do Produto Interno Bruto (PIB) nacional
entre os 0,3 e os 0,45 por cento, ou seja, entre os 490 e os 740
milhões de euros.

 

  Healthy Skepticism on RSS   Healthy Skepticism on Facebook   Healthy Skepticism on Twitter

Please
Click to Register

(read more)

then
Click to Log in
for free access to more features of this website.

Forgot your username or password?

You are invited to
apply for membership
of Healthy Skepticism,
if you support our aims.

Pay a subscription

Support our work with a donation

Buy Healthy Skepticism T Shirts


If there is something you don't like, please tell us. If you like our work, please tell others.

Email a Friend








Cases of wilful misrepresentation are a rarity in medical advertising. For every advertisement in which nonexistent doctors are called on to testify or deliberately irrelevant references are bunched up in [fine print], you will find a hundred or more whose greatest offenses are unquestioning enthusiasm and the skill to communicate it.

The best defence the physician can muster against this kind of advertising is a healthy skepticism and a willingness, not always apparent in the past, to do his homework. He must cultivate a flair for spotting the logical loophole, the invalid clinical trial, the unreliable or meaningless testimonial, the unneeded improvement and the unlikely claim. Above all, he must develop greater resistance to the lure of the fashionable and the new.
- Pierre R. Garai (advertising executive) 1963