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Publication type: news

Iniciativas para diminuir relação entre médicos e indústria farmacêutica - III Congresso Brasileiro sobre Uso Racional de Medicamentos
2009 Oct 29
http://www.ceara.gov.br/?secretaria=ALBERT_SABIN&endereco=http://www.albertsabin.ce.gov.br/noticias/14-lista-de-noticias/269--congresso-debate-etica-no-uso-racional-de-medicamentos


Full text:

Na última quinta-feira, 29, durante o III Congresso Brasileiro sobre Uso
Racional de Medicamentos, o médico André Wajner do Grupo Hospitalar
Conceição apresentou uma campanha divulgada pelo sindicato dos médicos no
Rio Grande do Sul alertando aos profissionais que “Amostras nunca são
grátis”. O envolvimento de profissionais de saúde com a indústria
farmacêutica foi o enfoque da discussão na mesa-redonda da manhã.

Estudo publicado no New England Journal de 2007 mostrou que 78% dos médicos
entrevistados já receberam amostras grátis e 83% algum tipo de presente da
indústria.

A campanha do sindicato dos médicos do Rio Grande do Sul solicita que esses
profissionais não freqüentem eventos financiados pela indústria e não
aceitem brindes e muito menos viagens patrocinadas por empresas. Além desta
iniciativa, ele enumerou diversas atividades que garantem a isenção de
conflitos de interesse.

Por exemplo, a realização de congressos sem apoio de empresas da área.
“Está certo que algumas vezes quase não pudemos realizar o congresso por
falta de recursos, mas temos que tentar”. Uma sugestão de Wajner seria o
apoio de órgãos governamentais no financiamento de eventos.

O Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde sinalizou
o interesse de ampliar a campanha para o nível nacional. “Uma ação como essa
é muito importante. Iremos levá-la ao Conselho Federal de Medicina, de
Odontologia e à Federação Nacional dos Médicos para que eles considerem essa
possibilidade”, afirma o diretor José Miguel do Nascimento Junior.
——-
A medicina baseada em evidências ainda é o melhor caminho para os
profissionais possam não ter conflitos de interesse, desde também que essa
evidência seja isenta de interesses. Wajner criticou o caso do medicamento
Duloxetina usado para incontinência urinária, em que o FDA não divulgou a
morte de cinco pacientes em ensaios clínicos devido a legislação do órgão
que proibia, fato que também demonstra a influência das empresas sobre o
órgão americano.

As empresas também influenciam na educação dos médicos. Elas promovem
atualizações e cursos que influenciam diretamente nas prescrições. A
prescrição de determinados medicamentos aumenta significativamente depois
dessas atualizações. Para isso, uma das sugestões é a divulgação de todos os
dados dos estudos e que os bancos de dados das agências reguladoras sejam
abertos aos pesquisadores.

O médico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Flavio Fuchs
apresentou diversas pesquisas no mundo que sofreram influência direta de
companhias farmacêuticas. Em 2008, a Lancet publicou um estudo chamado
Advance, em que os médicos convenceram pacientes com doenças do coração,
hipertensão e diabetes tipo 2 a tomar placebo. Ele criticou o fato desse
estudo ter sido aprovado por um comitê de ética. Mas segundo Fuchs, hoje
essa situação está mudando. “Muitas universidades americanas estão cortando
relações com a indústria e o Brasil também está tomando as rédeas desta
situação”, disse.

A organização governamental americana “No free lunch” (www.nofreelunch.org.)
também é contra a relação direta entre médicos e as empresas.

 

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