corner
Healthy Skepticism
Join us to help reduce harm from misleading health information.
Increase font size   Decrease font size   Print-friendly view   Print
Register Log in

Healthy Skepticism Library item: 16656

Warning: This library includes all items relevant to health product marketing that we are aware of regardless of quality. Often we do not agree with all or part of the contents.

 

Publication type: news

Anvisa não pode regulamentar publicidade, diz juiz
Consultor Jurídico 2009 10 23
http://www.conjur.com.br/2009-out-23/anvisa-nao-competencia-regulamentar-publicidade-juiz


Full text:

É inegável o poder de Polícia conferido à Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) para fiscalizar empresas e editar atos para
regulamentar atuações e procedimentos, mas não cabe ao órgão criar
limites para a publicidade dos produtos. A conclusão é do juiz Brunno
Christiano Carvalho Cardoso, da 20ª Vara Federal do Distrito Federal, ao
conceder liminar à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e
Drogarias (Abrafarma) para que as farmácias não precisem se submeter as
regras de propaganda da Resolução RDC 96/2008 da Anvisa.

“A Anvisa, imbuída de propósito protecionista ao consumidor, extrapolou
as disposições de tais leis, inovando nas limitações à propaganda de
medicamentos, por meio de ato normativo inferior, em flagrante violação
ao dispositivo constitucional reproduzido acima, o qual reserva à lei o
estabelecimento de tais regras restritivas”, escreveu o juiz em sua decisão.

Brunno Cardoso explicou que a Lei 9.294/96 e o Decreto 2.018/96 já
estabelecem restrições previstas no parágrafo 4º, do artigo 220, da
Constituição. O juiz afirmou que as regras criadas pela Anvisa “são de
evidente caráter restritivo à propaganda de medicamentos, o que, à luz
da Carta vigente, deve vir expresso em lei federal”.

Com a decisão, as empresas filiadas à associação não poderão ser punidas
caso descumpram a resolução do órgão RDC 96/2008. A resolução veda o uso
de medicamentos em programas de fidelização de farmácias e drogarias.
Também proíbe expressões como “demonstrado em ensaios clínicos” ou
“comprovado cientificamente” em publicidade de medicamentos que não
precisam de receita médica.

“Na condição de órgão executivo, a Anvisa não tem poder de legislar
sobre temas como a propaganda de remédios. Apenas uma lei poderia
regular essa prática”, reforçou o presidente executivo da Abrafarma,
Sergio Mena Barreto.

 

  Healthy Skepticism on RSS   Healthy Skepticism on Facebook   Healthy Skepticism on Twitter

Please
Click to Register

(read more)

then
Click to Log in
for free access to more features of this website.

Forgot your username or password?

You are invited to
apply for membership
of Healthy Skepticism,
if you support our aims.

Pay a subscription

Support our work with a donation

Buy Healthy Skepticism T Shirts


If there is something you don't like, please tell us. If you like our work, please tell others.

Email a Friend








...to influence multinational corporations effectively, the efforts of governments will have to be complemented by others, notably the many voluntary organisations that have shown they can effectively represent society’s public-health interests…
A small group known as Healthy Skepticism; formerly the Medical Lobby for Appropriate Marketing) has consistently and insistently drawn the attention of producers to promotional malpractice, calling for (and often securing) correction. These organisations [Healthy Skepticism, Médecins Sans Frontières and Health Action International] are small, but they are capable; they bear malice towards no one, and they are inscrutably honest. If industry is indeed persuaded to face up to its social responsibilities in the coming years it may well be because of these associations and others like them.
- Dukes MN. Accountability of the pharmaceutical industry. Lancet. 2002 Nov 23; 360(9346)1682-4.