corner
Healthy Skepticism
Join us to help reduce harm from misleading health information.
Increase font size   Decrease font size   Print-friendly view   Print
Register Log in

Polí­ticas Farmacêuticas: a Serviçodos Interesses da Saúde?

By José Augusto Cabral Barros
2004

A regulamentação farmacêutica na Itália


As normas seguidas para o registro e autorização para comercialização de novos medicamentos apresentam, no país, aderência aos ditames comunitários, tendo como organismo responsável a Direzione Generale del Servizio Farmaceutico do Ministerio dela Sanita (MdS).

Como alternativas para informação terapêutica independente para os prescritores estão disponíveis tão somente o Dialogo sui farmaci, publicado pelo Ministério da Saúde e o Informazioni sui Farmaci editado há oito anos pelo Servicio di informazione e Documentazione Scientifica do Farmacie Comunali Riunite. Este último está integrado à International Society of International
Drug Bulletins que congrega e incentiva a publicação de boletins independentes em diferentes países. Editado bimestralmente, o boletim conta com uma secção que pode ser acessada, livremente – La Bussola – na qual se fazem avaliações críticas relacionadas a lançamentos recentes.

Persiste um grau de liberdade significativa em relação a algumas das estratégias promocionais da indústria, como é o caso dos propagandistas, havendo algum controle sobre a distribuição das amostras grátis. Quanto aos

53 Com um complexo proteínico com presumida atividade enzimática em sua fórmula, a Guardia Civil
desmantelou a rede de fabricantes que vendiam os produtos via Internet, fax ou telefone. Mesmo sem provas de que sua composição venha a provocar efeitos adversos, se presume – como ressalta Nota informativa emitida pela AgeMed – que alguns pacientes tenham chegado a substituir o tratamento convencional ou a abandoná-lo, na suposição de efeitos terapêuticos não provados dos “medicamentos” clandestinos em questão (Agemed, 2002).

eventos que recebem patrocínio dos produtores de medicamentos, os mesmos demandam aprovação prévia do MdS.

Ainda que na Itália, de igual forma que na Espanha, o conceito e a lista de medicamentos essenciais não tenham uma expressão concreta, pode-se constatar a presença de alguns elementos de um Programa de Medicamentos Essenciais, a exemplo do Formulário Terapêutico Nacional. Em 2002, foram tomadas iniciativas para incentivar o uso dos genéricos, ainda que a primeira normativa referente a esse tipo de medicamentos data de 1996 (Lei 425, de
08.08.96).

Existem alguns instrumentos de controle da atividade promocional dos produtores, e tal como já foi comentado, não há uma lista de medicamentos essenciais, existindo, no entanto, uma lista de medicamentos reembolsáveis total ou parcialmente por parte do Servizio Sanitario Nazionale. A
classificação dos medicamentos, (Lei 537, de 24.12.1993) compreende 4 classes (A, B, C, H) e tem suas normas estabelecidas pelo CUF (Commissione Unica del Farmaco) do MdS. No grupo A, encontram-se medicamentos 100% financiados pelo sistema público de saúde; do Grupo B, fazem parte os que gozam de 50% de financiamento; no Grupo C, se incluem os produtos que não gozam de reembolso e, finalmente, no Grupo H, estão todos os produtos de uso hospitalar e que são, totalmente, financiados54.

 

Next Section:
A regulamentação dos medicamentos na Espanha – A Agencia Española del Medicamento (AGEMED)

Previous Section:
A farmacovigilância na Espanha

Books homepage

Políticas Farmaceuticas homepage

 

Comments

Our members can see and make comments on this page.

 

  Healthy Skepticism on RSS   Healthy Skepticism on Facebook   Healthy Skepticism on Twitter

Please
Click to Register

(read more)

then
Click to Log in
for free access to more features of this website.

Forgot your username or password?

You are invited to
apply for membership
of Healthy Skepticism,
if you support our aims.

Pay a subscription

Support our work with a donation

Buy Healthy Skepticism T Shirts


If there is something you don't like, please tell us. If you like our work, please tell others. The contents of this page are the author's views and do not necessarily reflect the position of Healthy Skepticism or other members of Healthy Skepticism.

Please log in to access sharing tools.








...to influence multinational corporations effectively, the efforts of governments will have to be complemented by others, notably the many voluntary organisations that have shown they can effectively represent society’s public-health interests…
A small group known as Healthy Skepticism; formerly the Medical Lobby for Appropriate Marketing) has consistently and insistently drawn the attention of producers to promotional malpractice, calling for (and often securing) correction. These organisations [Healthy Skepticism, Médecins Sans Frontières and Health Action International] are small, but they are capable; they bear malice towards no one, and they are inscrutably honest. If industry is indeed persuaded to face up to its social responsibilities in the coming years it may well be because of these associations and others like them.
- Dukes MN. Accountability of the pharmaceutical industry. Lancet. 2002 Nov 23; 360(9346)1682-4.